Um Porto novo mas de princípios velhos atropelou o V. Guimarães numa segunda parte demolidora e lançou a luta pelo segundo lugar. Os azuis e brancos apresentaram-se sem quatro jogadores fundamentais, de face retocada, portanto. Após o intervalo, porém, estiveram igualzinhos na dinâmica de jogo e na capacidade de fazer transições rápidas.
Ora a forma como a equipa surgiu na segunda parte disposta a jogar em velocidade e capaz de desenvolver o ataque em meia-dúzia de passes bem construídos fez uma grande a diferença. Pelo meio contou com um Quaresma absolutamente genial, capaz de fazer coisas tão lindas quanto eficazes. E isso sim, fez toda a diferença.
Feitas todas as contas, a luta pela entrada directa na Liga dos Campeões está acesa e a queimar. O Benfica está a um ponto do V. Guimarães e o Sporting pode mesmo colar-se em caso de vitória. Numa tarde coberta de euforia até às orelhas, a mais pesada derrota da época podia provocar a depressão na Cidade-Berço. Não provocou, porém.
Não provocou porque os adeptos não deixaram. Foi até comovente a forma como as bancadas puxaram por uma equipa completamente derrubada após sofrer cinco golos. A prova que há adeptos que não têm memória curta e que perceberam que a corrida ainda não acabou. Teve apenas um intervalo provocado por uma tarde infeliz.
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