Estreia de Lucho na Supertaça

Uma vez por lesão, a outra por não ter o ritmo adequado: Lucho nunca jogou uma Supertaça. Assistiu da bancada às duas últimas edições, com o Setúbal e o Sporting, preparando-se, agora, para experimentar a única competição que lhe falta disputar em Portugal. Uma evidência desenrola outra, mais importante ainda: esta foi a primeira pré-temporada completa, com os ritmos de descanso adequados, que o argentino efectuou desde que chegou ao FC Porto. Sem a selecção pelo meio, ao contrário do que sucedera nas duas últimas vezes, por causa do Mundial e da Copa América, Lucho participou sem contrariedades na planificação de trabalho alinhavada por Jesualdo Ferreira.

Recordando as duas ocasiões em que faltou, o balanço é simples: o FC Porto aguentou-se bem sem ele na primeira, ainda com Rui Barros como responsável e o Setúbal como adversário; deu-se mal com o Sporting, adversário que os portistas reencontram na edição deste ano. Sem Lucho, Jesualdo improvisou um meio-campo com Paulo Assunção, Raul Meireles e Cech, acrescentando-lhes a ajuda de Lisandro, adaptado a uma zona que cobria o raio de acção de Miguel Veloso.

Descontando as diferenças de adversário, refira-se que Rui Barros conquistou a Supertaça com o modelo táctico de Adriaanse. Num meio-campo sem Lucho havia espaço para conjugar Paulo Assunção, Raul Meireles, Ibson e também o auxílio de Anderson.

Fonte: O Jogo