A Naval, que já não pontuava em casa desde a vitória sobre o Leixões, na 22ª jornada, ou seja, acumulara duas derrotas consecutivas na Figueira (com o Sporting por 4-1 e o Marítimo por 3-0), decidiu não esperar pelo último jogo para confirmar a manutenção e, com mais estes três pontos, já pode começar a preparar a próxima época.
A vítima, um Boavista que tanto é capaz do melhor como do pior, mostrou a sua pior face e acusou claramente a falta de Jorge Ribeiro. Depois de uma primeira parte para esquecer, os comandados de Jaime Pacheco melhoraram na segunda metade, beneficiando do facto de jogarem contra 10, mas a reacção dói injuficiente perante uma Naval remetida à sua defesa para segurar galhardamente a vantagem.
Por curiosidade, a vitória da formação de Ulisses Morais, que já nem precisará dos eventuais pontos do caso Meyong, foi alicerçada nas exibições, bem conseguidas, de três jogadores que passaram pelo Bessa em tempos diferentes: Delfim, autor do único golo, Igor e João Ribeiro. Mas seria injusto reduzir o sucesso figueirense deste domingo a este trio.
A Naval começou a partida a todo o gás, empurrando o adversário para a sua defesa. Surpreendentemente, o Boavista, com Pedro Moreira a ser o eleito para fazer esquecer Jorge Ribeiro e Brayan Ângulo a extremo-esquerdo, mostrava-se incapaz de reagir e ia vendo a Naval desperdiçar oportunidades atrás de oportunidades.
Quando os adeptos já começam a conformar-se com tanto desbarato, eis que Delfim resolve recuperar aquele pontapé-canhão que ainda não se tinha visto esta época e coloca os donos da casa na frente do marcador. Seguiram-se mais um par de ocasiões para rumar, logo ali, o jogo, mas os problemas de finalização dos figueirenses vieram ao de cima.
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